Tramitam hoje na Justiça de diversos países, ações que tratam de indenizações para familiares das vítimas do trágico acidente aéreo da Chapecoense, ocorrido em 2016, que viajava para Colômbia para o jogo final da Copa Sul-Americana.
A matéria da Folha de São Paulo do último dia 24 de maio, noticiou que a justiça da Florida, nos Estados Unidos, marcou para 8 de setembro de 2025 o início do julgamento que pode custar à Tokio Marine Kiln, uma das maiores resseguradoras do mundo, ao menos US$ 844 milhões (cerca de R$ 4,3 bilhões pela cotação atual). O valor seria acrescido ainda de juros.
São ações que têm sede nos Estados Unidos, Inglaterra e Colômbia e visam a análise das responsabilidades do órgão regulador do espaço aéreo colombiano, da seguradora e da corretora envolvida no caso do acidente aéreo.
Diante disso, o senador Esperidião Amin encaminhou um ofício ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, solicitando que o Ministério das Relações Exteriores e que as nossas embaixadas nos EUA, Inglaterra e Colômbia acompanhem esse caso, uma vez que se trata de tema de grande interesse nacional e repercussão internacional, com o envolvimento de uma grande seguradora, Tokio Marine Kiln, que é a principal acionada, e da corretora AON, que respondem pelas ações mencionadas.
O Senado Federal empreendeu diversas iniciativas no sentido de acudir as famílias das vítimas com o objetivo de garantir-lhes provisão de seguros minimamente satisfatórios. Na busca por soluções, uma comitiva de senadores e parentes das vítimas participaram, em novembro de 2019 e julho de 2021, de audiências no Ministério das Relações Exteriores. Outra iniciativa de destaque foi a realização da CPI sobre a situação das vítimas e familiares do acidente da Chapecoense, realizada no Senado Federal, no período de 11/12/2019 a 11/07/2022, que chegou ao fim sem razoável e justo êxito.
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